Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Daniel, Luiz Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-21102024-115417/
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Resumo: |
Nesta pesquisa roram realizados ensaios usando-se reator de batelada para determinação de intensidade de radiação ultravioleta no interior da câmara de desinfecção com utilização de ferrioxalato de potássio. Nesse mesmo reator foram feitos os estudos de cinética de inativação, fotorreativação, influência de sólidos em suspensão e redesinriecção com radiação ultravioleta de esgotos sanitários, irradiados com ultravioleta. Como microrganismos indicadores foram utilizados coliformes totais e coliformes fecais. Para comprimento de onda de 254 nm, a intensidade de radiação menor que 3,11 mW/cm² não interferiu no rendimento quântico de produção de Fe²+ a partir do ferrioxalato de potássio. Os estudos de cinética, tanto de coliformes tOtais quanto de coliformes fcais, indicaram que estes microrganismos possivelmente estejam distribuídos em pelo menos três grupos com diferentes resistências à radiação ultravioleta. A lei de CHICK só é válida quando se considera isoladamente o grupo de microrganismos com menor resistência à radiação ultravioleta. Para a população mista esta lei não se aplica. Para as condições físico-químicas e biológicas em que os ensaios foram feitos, a fração sobrevivente de coliformes decresce exponencialmente até dose de aproximadamente 25 mJ/cm². Para doses superiores há tendência de manutenção de residual sobrevivente, tanto pela predominância de microrganismos com maior resistência à radiação, quanto à presença de sólidos em suspensão que protegem os microrganismos da ação da radiação ultravioleta. Os coliformes totais usados como microrganismos indicadores apresantaram as seguintes constantes de inaticação (90: 0,3984 cm²/mJ para o primeiro grupo de coliformes; 0,0030 cm²/mJ para o segundo grupo de coliformes; 0,0019 cm² /mJ para o terceiro grupo de coliformes; As constantes de inativação dos coliformes fecais usados como microrganismos indicadores foram: 0,3858 cm² /mJ para o primeiro grupo de coliformes; 0,0053 cm²/mJ para o segundo grupo de coliformes; 0,0012 cm²/mJ para o terceiro grupo de coliformes; Ocorreu fotorreatiavação tanto em coliformes totais, quanto em coliformes fecais. Para coliformes totais a fotorreativação foi maior para doses menores que 400 mJ/cm² e para coliformes fecais foi maior para doses menores que 2 600 mJ/cm². A influência de sólidos em suspensão foi avaliada pela concentração de sólidos suspensos totais e pela distribuição de sólidos com tamanho entre 1,16 e 40,30 m. Mesmo para doses elevadas a parcela de microrganismos associados aos sólidos não é inativada. Melhor correlação foi obtida com a quantidade de partículas com tamanhos entre 1,16 e- 40,30 m, seguida pela correlação para as partículas com tamanhos entre 2,52 e 40,30 m e por último pela correlação para sólidos em suspensos totais. Os coliformes sobreviventes à irradiação com ultravioleLa adquiriram resistência a esta radiação para doses de até 450 mJ/cm²para coliformes totais e de 300 mJ/cm²para coliformes fecais. Acima destes valores a resistência é menor do que aquela dos microrganismos irradiados pela primeira vez. |