Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Penteado, José Carlos Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46133/tde-25062008-092101/
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Resumo: |
Os bifenilos policlorados (PCBs) são compostos organoclorados que apresentam 209 congêneres sendo que alguns deles são muito tóxicos. Foram produzidos por mais de 30 anos sendo utilizados principalmente no setor eletroeletrônico. Devido à legislação brasileira não prever substituição de equipamentos, ainda em funcionamento, que contenham PCBs estes podem tomar-se fontes potenciais de contaminação no ambiente. Neste aspecto a região do Vale do Paraiba, por ter um parque industrial diversificado (químico, eletrônico e mecânico) iniciado na década de 50, pode apresentar essas fontes. O rio Paraíba do Sul é o principal recurso hídrico sendo utilizado para captação de água para abastecimento e também como receptor de efluentes industriais e esgotos domésticos. Nele também é praticada a pesca de subsistência pela população ribeirinha. Devido às características de bioconcentração no fígado de peixe por organoclorados, decidiu-se utilizá-lo como bioindicador. Assim pode ser verificada a presença de PCBs na região avaliando-se os níveis de contaminação que podem colocar em risco as populações ribeirinhas. Na metodologia analítica proposta, foram encontrados de 48 a 159 ng/g de PCBs totais para a traíra e 12 a 34 ng/g de PCBs totais para o mandi. A recuperação alcançada foi na faixa de 50 a 100%. Os valores do limite de detecção para os 13 congêneres estudados se encontraram na faixa de 1 a 3 ng/g. Os congêneres mais genotóxicos (PCB 77 e 126) foram encontrados principalmente na traira com 20 ± 9 ng/g (PCB 77) e 21 ± 3 ng/g (PCB126), enquanto que o mandi apresentou principalmente o PCB 77 com 8 ± 2 ng/g. Estas avaliações são preliminares e necessitam de maiores estudos para se determinar a extensão do grau de contaminação e as possíveis fontes de contaminação por estes compostos. |