Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Guarizi, Rúbia Hiromi Guibo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-23102024-170844/
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Resumo: |
Introdução: Diante das transformações ocorridas nos papéis sociais das mulheres nas últimas décadas, o uso de substâncias psicoativas como o álcool e o tabaco passou a fazer parte dos seus hábitos, o que nos remete a questionamentos quanto às repercussões geradas sobre a saúde destas mulheres. Objetivo: Estimar a prevalência do consumo de bebidas alcoólicas e tabaco das mulheres na transição e após a menopausa e caracterizar os fatores associados. Métodos: Em estudo transversal foram selecionadas aleatoriamente 875 mulheres de 35 a 65 anos do Programa de Saúde da Família de Pindamonhangaba, São Paulo. As variáveis dependentes analisadas foram o consumo de bebidas alcoólicas e tabaco. Os fatores associados, condições de saúde e hábitos de vida, foram questionados por meio de inquérito populacional e avaliados por medidas antropométricas. Resultados - Foram investigadas 749 mulheres com idade média de 47,6 e desvio padrão de 8,1 anos. A média de idade da menopausa foi 45,8 anos (desvio padrão de 6,8) e a maior parte delas estava na pré menopausa. O consumo de bebidas alcoólicas ao menos uma vez nos últimos doze meses esteve presente em 21,9% (IC95%: 18,92-24,86) das mulheres e 7,4% delas foram consideradas bebedoras frequentes (bebiam pelo menos uma vez por semana e no mínimo três doses por ocasião). Para o tabagismo, 36,8% (IC95%: 33,3-40,2) das mulheres eram fumantes. Os principais fatores associados ao consumo frequente de álcool foram as idades menores de 50 anos, escolaridade maior que 1° colegial, não ter companheiro e depressão. Como fatores protetores, o tabagismo e a religião evangélica foram observados. Em relação ao fumo, os fatores associados foram a ansiedade, a obesidade e não trabalhar e como protetores foram ingerir álcool frequentemente e diabetes mellitus referida. Conclusão: A prevalência do consumo de bebidas alcoólicas atingiu um quinto da população e como fatores associados estiveram a idade, a escolaridade, o estado civil e a depressão, o tabagismo foi encontrado em mais de um terço das mulheres e morbidades como ansiedade e obesidade tiveram associação positiva. |