Definição do volume de planejamento do alvo (PTV) e seu efeito na radioterapia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Poli, Maria Esmeralda Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PTV
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-27112007-144824/
Resumo: Este trabalho visa estudar as margens necessárias para definir o volume de planejamento do alvo (PTV) requeridas para tratar adequadamente tumores móveis como os localizados na próstata ou tumores localizados em áreas com pouca mobilidade como os da região da cabeça e pescoço, na ausência de localização do alvo por imagem. Também tem como objetivo avaliar o impacto causado pelo PTV, em termos de dose, nas estruturas críticas ao seu redor e sua influência quando planejamento inverso é utilizado na radioterapia com modulação de feixe (IMRT). Dados de 387 pacientes de próstata foram analizados retrospectivamente. Todos os pacientes receberam localização pré-tratamento com ultra-som 2D resultando em 10.327 localizações, cada uma com deslocamento de isocentro em três direções: antero-posterior (AP), lateral direitaesquerda (DE), e superior-inferior (SI). O deslocamento médio e desvio padrão (SD) para cada direção foi estimado a partir dos dados de tratamento gravados diariamente. As incertezas (SD) na posição do alvo foram 4,4 mm (AP), 3,6 mm (DE), e 4,5 mm (SI). O estudo das incertezas no posicionamento diário de 78 pacientes com tumores de cabeça e pescoço que utilizaram máscaras termoplásticas como imobilizadores, avaliados com equipamento de portal com imagem eletrônica (EPID), mostrou variações (SD) na posição do isocentro de tratamento de 3,1 mm (AP), 1,5 mm (DE), 4,5 mm (SI). Aplicando estes desvios num simulador antropomórfico estudou-se os histogramas de dose-volume resultantes do deslocamento do isocentro no tratamento diário. Os resultados mostraram a importância de se colocar margens no volume clínico do alvo para garantir um tratamento adequado e também mostraram que a variação diária do isocentro de tratamento pode causar um aumento de dose maior que o nível de tolerância dos órgãos críticos.