Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Katia Cristine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-20042010-100103/
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Resumo: |
O mecanismo de contraste mais utilizado em imagens funcionais por ressonância magnética (functional Magnetic Resonance Imaging, fMRI), também conhecido por sinal BOLD (Blood Oxygenation Level Dependent) mede indiretamente a atividade neural, sendo sensível a mudanças no fluxo cerebral sangüíneo (Cerebral Blood Flow, CBF), na taxa cerebral metabólica do oxigênio (Cerebral Metabolic Rate of Oxygen, CMRO2) e no volume cerebral sanguíneo (Cerebral Blood Volume, CBV) e, em princípio, ele pode ser utilizado para mapear perfusão cerebral. Desse modo, o objetivo principal deste trabalho foi investigar, quantitativamente, alterações perfusionais no cérebro humano mapeadas pelas mudanças do sinal BOLD em resposta à indução transitória do estado de apnéia. Para isso, imagens por ressonância magnética foram obtidas através de um scanner de 1.5 T Siemens (Magneton Vision) com seqüências do tipo EPI-BOLD. Nesta pesquisa, foi analisada a influência da duração da apnéia no sinal BOLD. Observou-se, também, a diferença ocasionada no sinal em duas situações: apnéia iniciando-se após a inspiração ou após a expiração. Além disso, foi estudada a propagação deste sinal BOLD pelas diferentes regiões cerebrais. Por último, fazendo uso deste sinal BOLD, construiu-se mapas para obter informações a respeito do volume cerebral sangüíneo. Pelos dados obtidos, foi possível analisar o comportamento do sinal BOLD quando na presença de diferentes PaO2 e PaCO2. Observaram-se, também, diferenças regionais na sensibilidade do sinal BOLD ocasionada pelo estado de apnéia induzido. Essa diferença pode estar relacionada à reatividade das artérias que irrigam cada região ou ao volume sangüíneo basal dessas artérias. Além disso, foi possível obter informações a respeito das características temporais da mudança do CBF para diferentes regiões do cérebro em resposta a hipercapnia. Também, foi feita a identificação de áreas corticais responsáveis pelo controle voluntário da respiração. Por fim, os mapas de B-CBV obtidos utilizando o contraste BOLD em resposta à apnéia foram capazes de refletir o volume sangüíneo local, embora, estudos para análise dos outros parâmetros que influenciam o sinal devam ser realizados. |