Entre a fragilidade da educação e a potência da escola: ensaios sobre a constituição de um alguém

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Batista, Eduardo Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-27072021-182532/
Resumo: A partir da análise arendtiana da condição humana, pode-se afirmar que toda educação digna desse nome jamais se limita à mera aquisição de conhecimentos ou ao simples desenvolvimento de competências e habilidades. À luz de Hannah Arendt e Paul Ricoeur, buscamos iluminar o aspecto ético da educação e pensar essa atividade como um modo de relação com as obras e os monumentos do passado; um modo de relação que sabe como cuidar das coisas que possuímos em comum e julgamos dignas de permanecer no mundo. Nessa relação que o sujeito da educação estabelece consigo mesmo diante das obras e dos monumentos do passado é que um ser humano novo e em processo de vir a ser se constitui como um alguém. Buscamos ainda pensar sob quais condições a escola pode se tornar um lugar adequado para que um mundo de coisas interposto entre nós possa ser visto e lembrado pelas novas gerações, cuja tarefa é renovar nosso mundo comum.