Estudo sobre formulações de Baculovirus anticarsia em condições de laboratório e campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Batista Filho, Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20181127-154936/
Resumo: O objetivo do trabalho foi estudar a eficiência, a estabilidade e a persistência de três formulações de Baculovirus anticarsia preparadas no centro piloto de formulações de defensivos agrícolas do Instituto Biológico de São Paulo, no controle da lagarta da soja Anticarsia gemmatalis, Hubner, 1818. As formulações do tipo pó molhável (PM) foram preparadas mediante impregnações diretas (pulverização) das suspensões de poliedros de vírus em inertes de origem mineral (Leucita e Talco), enquanto a preparação do patógeno em óleo emulsionável foi obtida a partir da mistura da suspensão viral com óleo de soja. Os resultados evidenciaram a superioridade da formulação PM - Leucita, quando comparada a suspensão purificada do vírus. Quanto a estabilidade dessa formulação, não foi observada queda significativa de atividade durante os 6 primeiros meses de armazenamento enquanto que, no mesmo período, o patógeno na forma de suspensões purificadas mostrou redução de 25% na eficiência de forma similar; foi também estudada, em condições de laboratório, a estabilidade das formulações de B. anticarsia (PM) - Talco e óleo emulsionavel (OE). Para a formulação PM, não foi observada queda significativa de atividade ao longo de 12 meses. No caso do material formulado em óleo vegetal, a perda de viabilidade alcançou mais de 50%. A proteção contra a radiação solar, conferida ao vírus pelas formulações PM - Leucita e OE-óleo de soja, foi avaliada após 1, 2, 7 e 14 dias de exposição das plantas de soja à radiação solar. Leucita manteve a atividade do patógeno por um período superior ao observado para as demais preparações