Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Niemeyer, Trixy Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61131/tde-05052006-163707/
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Resumo: |
Objetivo: Analisar, em indivíduos com mordida cruzada total, a influência da cirurgia ortognática na produção dos diferentes fonemas da língua portuguesa, agrupados quanto ao ponto articulatório. Modelo: Estudo prospectivo, que comparou a fala de sujeitos submetidos à cirurgia ortognática, nas fases pré e pós-cirúrgica. Local: Laboratório de Fisiologia- HRAC/USP. Participantes: 19 homens e 11 mulheres (média de 21 anos) com mordida cruzada total, que apresentavam fissura labiopalatina reparada. Intervenções: Avaliação da fala, antes e, em média, 4 meses após a cirurgia ortognática. Variáveis: Ponto articulatório dos grupos de fonemas bilabiais, labiodentais, linguodentais, alveolares, palatais e velares, sendo considerada presença ou ausência de alteração. Resultados: Houve o predomínio de permanência sem alteração para os grupos de fonemas bilabiais e velares, permanência com alteração para os labiodentais e linguodentais, e melhora para os alveolares. Já, no grupo de fonemas palatais, houve uma maior distribuição entre os resultados, com equilíbrio entre permanência com e sem alteração. Apesar de raros, houveram casos de piora para esses quatro grupos. Conclusão: Em sujeitos com mordida cruzada total, a cirurgia ortognática não exerceu influência nos fonemas bilabiais e velares, corretos na fase pré-cirúrgica; influência positiva foi observada em menos de 1/3 no grupo de fonemas labiodentais, e ao redor de 50% nos linguodentais, alveolares e palatais; influência negativa ocorreu nos quatro grupos, ao redor de 5%. À exceção dos casos de adequação automática de todos os fonemas do grupo e de permanência sem alteração, os demais resultados evidenciaram a necessidade de terapia miofuncional orofacial. |