A árvore do urbanismo de Luiz de Anhaia Mello

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Arasawa, Cláudio Hiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-13012023-145026/
Resumo: Compreender, o modo como ocorre a recepção das idéias urbanísticas estrangeiras na cidade de São Paulo, entre os anos de 1920 e 40, este é o objetivo central do trabalho ora apresentado. Para tal, a pesquisa tomou como eixo as propostas de urbanismo defendidas pelo engenheiro-arquiteto Luis Ignácio de Anhaia Mello, situando-as em relação ao que havia de mais significativo no conjunto das concepções urbanísticas de então. Muito embora as posições que ocuparia - Escola Politécnica, Instituto de Engenharia -, investissem suas idéias de um grande reconhecimento, Anhaia Mello se defrontaria com grave oposição: a das instâncias que possuíam o maior poder de intervir sobre o espaço da cidade - setor de obras municipais, Câmara Municipal, prefeitura, etc. Em meio a tal conflito, Anhaia Mello recorreria a todo um conjunto de estratégias que visavam instituir como \"verdade\" e como \"poder\" sua visão particular de urbanismo - a \"Árvore do Urbanismo\" - tanto quanto retirar legitimidade ou rebaixar as prerrogativas das demais posições. Ao longo dessa luta por legitimidade e poder, motivos, argumentos e concepções não equivalentes e heterogêneos - relativos a consensos vigentes no interior das elites intelectuais brasileiras -, se agregariam as idéias urbanísticas importadas