Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cortes, Julia Nogueira Scoriza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-27112012-161157/
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Resumo: |
Nós humanos estamos inevitavelmente expostos a uma mistura de poluentes, e evidências nos mostram que estes poluentes aumentam a incidência de desordens reprodutivas. Já se sabe que camundongos cronicamente expostos a níveis de poluentes ambientais em São Paulo apresentam: mudanças no ciclo estral, alteração no número de folículos ovarianos, aumento das perdas embrionárias pós implantacionais e alterações na morfologia placentária. Nós hipotetizamos que as alterações na resposta uterina a implantação possa ser mediado por mastócitos e células NK uterinas levando ao aumento na incidência de perdas pós implntacionais associadas a poluição do ar. Para testar essa hipótese, camundongos foram expostos a níveis ambientais de poluentes até os 60 dias de vidas usando câmaras de exposição [uma câmara recebendo ar filtrado e a outra ar ambiente (poluído) não]. Ao atingir a idade reprodutiva os animais foram colocados para acasalar, os machos utilizados neste estudo não foram expostos aos poluentes, e no 6° e 8° dia pós-coito a gestação foi terminada. O desempenho reprodutivo foi avaliado e as fêmeas foram subdivididas em 4 grupos de acordo com a idade gestacional (6º ou 8º dpc) e exposição (ar filtrado ou ar não filtrado). Métodos estereológicos foram usados para avaliar o desenvolvimento dos sítios de implantação, contagem das células NK uterinas e mastócitos. A concentração de média de PM2.5 nas câmaras com o ar não filtrado foi de 27.5 g.m-3 e 6.5 g.m-3 na câmara com ar filtrado (P<0.001). A exposição a poluição do ar nos primeiros dias de gestação mostrou há diferenças no desenvolvimento dos compartimentos do sítio de implantação no 8° dia pós-coito: redução do volume endométrio e volume total do sítio.Quando nós avaliamos o número total de NK uterina o 8° dia pós-coito, observamos que há uma redução no número destas células nos animais expostos a poluição do ar. Os mastócitos no 6° dia gestacional também se mostram em menor número nos animais expostos a poluição, mas essa diferença desaparece com o avanço da gestação. Na avaliação histopatológica do endométrio, verificamos que há uma redução do volume de células deciduais, de trofoblasto, e um aumento do volume de glândulas nos sítios implantacionais no 8° dia pós-coito de animais expostos ao ar poluído. Nossos resultados confirmam os achados de estudos prévios que correlacionam a exposição a poluição do ar com aumento na incidência de falhas implantacionais e fertilidade diminuída. A avaliação da morfologia uterina e do número de células NK uterinas e mastócitos sugerem que os compostos presentes no ar interferem ou prejudicam o processo de implantação embrionária por alterações na resposta do sistema imunológico materno |