Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Castro, Karla Ribeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-05112013-155805/
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Resumo: |
Evidências epidemiológicas associam diferentes fatores ambientais, tais como poluição e ingestão de alimentos contaminados, com desfechos gestacionais negativos e fertilidade diminuída em humanos. Não há duvidas de que a poluição do ar nos grandes centros urbanos é capaz de provocar desfechos negativos sobre a gestação: baixo peso ao nascer, prematuridade, perda gestacional, entre outros. Entretanto, poucos estudos foram conduzidos para avaliar um possível efeito da exposição à poluição ambiental particulada do ar sobre a saúde reprodutiva feminina. O objetivo deste trabalho foi avaliar se a exposição subcrônica a poluição atmosférica particulada da cidade de São Paulo é capaz de alterar a receptividade uterina à implantação embrionária. Para tanto, foram avaliados 3 grupos de fêmeas de camundongos (n=10), expostas cronicamente desde o período de desmame (PND21) até atingirem a idade reprodutiva (PND60) à duas concentrações de MP2,5 (600?g/m3 ou 1200ug/m3) ou ar filtrado. Diferentes parâmetros relacionados à fertilidade e a receptividade uterina foram avaliados. Nossos achados mostram que a exposição ao material particulado de origem veicular provoca alterações na ciclicidade estral prévia ao acasalamento, bem como um aumento no peso dos ovários. Avaliação da reserva folicular indica que há um aumento na quantidade de folículos médios associado à exposição a menor concentração de MP (p=0,04). A avaliação histopatológica do tecido uterino revelou que há aumentos na fração de volume das glândulas uterinas (600ug/m3; p=0,01); o epitélio glandular (p=0,001) e luminal (p=0,03) estão espessados e o diâmetro médio das glândulas uterinas foi maior nos grupos expostos ao MP (p=0,004). A análise qualitativa da distribuição de pinopódios no epitélio luminal por microscopia eletrônica de varredura e transmissão indica que há uma redução na presença destas estruturas. A avaliação da expressão de LIF por imunomarcação mostrou-se reduzida no epitélio luminal (p<0,001), nas glândulas (p<0,001) e estroma (p=0,004) nas fêmeas expostas ao MP, porém nenhuma diferença foi observada na expressão de MUC-1 (mucina). Entretanto quando avaliadas a expressão gênica de MUC-1 e LIF no tecido uterino e os níveis de IL-1beta e IL-6 no fluído uterino nenhuma diferença foi observada entre os grupos. Com base em nossos achados conclui-se que a exposição à poluição particulada do ar de origem veicular pode estar envolvida no aumento das perdas gestacionais e/ou implantacionais pelo comprometimento da receptividade uterina provavelmente pelo prejuízo do remodelamento uterino necessário a implantação |