A indústria automotiva em transição? análise do posicionamento das subsidiárias nacionais das montadoras frente aos desafios da mobilidade urbana sustentável no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lara, Felipe Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-18012017-155610/
Resumo: Os desafios relacionados à mobilidade têm gerado diversas discussões entre todos os setores da sociedade e têm exercido influência determinante sobre o declínio da qualidade de vida das pessoas. No centro desta discussão está a dificuldade crescente em se acessar os serviços e as oportunidades presentes nas cidades em função das barreiras impostas pelos atuais padrões de mobilidade urbana. Partindo-se do entendimento de que a utilização do uso do modelo atual de mobilidade urbana é uma questão muito complexa, pois está enraizada na cultura em algumas sociedades, a pesquisa se utiliza de uma abordagem qualitativa por meio de um estudo multicasos (AB Volvo; Daimler AG; FIAT Chrysler Automobiles; PSA Peugeot Citroën S.A.; Renault S.A; Volkswagen Group AG) para avaliar como a indústria automotiva nacional se posiciona a partir de um processo de transição em que a mobilidade urbana vem enfrentando, no qual a sustentabilidade também é uma exigência da sociedade. E mais do que isso, o estudo busca avaliar se essa indústria de fato participa direta e ativamente dessa transição ou se posiciona de forma defensiva. O framework fornecido pela abordagem da Perspectiva Multi Nível ou MLP (do inglês MultiLevel Perspective) fornece uma teoria que conceitua padrões dinâmicos globais em transições sócio-técnicas por meio da combinação de conceitos como trajetórias, regimes e nichos e teoria institucional a partir do posicionamento de atores em contextos que se formam a partir de suas próprias ações. Ao apresentar o caso brasileiro e suas particularidades, a tese explora um contexto específico, de um dos principais fabricantes e mercados de consumo do mundo, mas que não conta com uma montadora de capital nacional. Ao focar as montadoras, a tese traz um recorte de um dos principais atores inseridos no processo de transição para a mobilidade urbana sustentável.