Preferência podal e assimetrias interlaterais de desempenho na tarefa de chutar em crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Teixeira, Maria Cândida Tocci
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-25062007-102110/
Resumo: O objetivo desse estudo foi analisar a preferência podal e assimetrias interlaterais de desempenho no chute de potência em crianças. Vinte e quatro meninos praticantes de futsal foram divididos em três grupos etários: seis, oito e 10 anos. A análise da preferência podal foi realizada por meio da observação da preferência de uso por uma das pernas em diferentes tarefas motoras, classificadas nas categorias: estabilização, mobilização geral (sem relação com tarefas do futebol) e mobilização específica (tarefas relacionadas ao futebol). A análise da assimetria de desempenho foi feita em função de parâmetros cinemáticos, após as crianças terem sido filmadas no desempenho do chute com a perna preferida e com a perna não-preferida com marcadores nas articulações do ombro, quadril, joelho e tornozelo. A avaliação da preferência podal indicou diferenças significativas entre as tarefas de estabilização e as de mobilização. Nas tarefas de estabilização os três grupos apresentaram grande variabilidade, o que abrangeu desde preferência esquerda consistente a preferência direita consistente. Nas tarefas de mobilização a grande maioria das crianças apresentou preferência podal direita consistente em todas as idades. Os resultados indicaram que a preferência podal é dependente da tarefa. A avaliação de desempenho indicou vantagem da perna direita na maioria das variáveis e nenhuma alteração da relação de desempenho entre uma perna e outra foi detectada entre as idades. Esses achados sugerem um desenvolvimento bilateral do chute, propiciado por mecanismos de transferência interlateral de aprendizagem. Tais resultados indicam que a preferência podal e as assimetrias interlaterais de desempenho são similares entre crianças de diferentes faixas etárias com prática regular em ações motoras relacionadas ao futebol