Análise da perna dominante do chutar de crianças: condições de bola parada e em movimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Rodrigo Borghi de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39133/tde-06062011-151802/
Resumo: A análise do chute através de técnicas biomecânicas pode auxiliar na compreensão do comportamento e organização do sistema motor. Ao identificar a predominância, emergência ou variabilidade de um padrão de movimento, deve-se considerar a interação de elementos internos e externos ao indivíduo, seja o ambiente onde está sendo executada a ação, as características que envolvem a tarefa ou as particularidades do organismo do executante. O objetivo deste trabalho foi analisar e comparar o padrão de movimento e o desempenho da habilidade motora chutar, a um alvo, em duas condições: bola parada e bola em movimento. Com o propósito de detectar a influência da faixa etária na execução desta tarefa, participaram deste estudo 10 crianças divididas em dois grupos: G1 (8 a 9 anos) e o G2 (12 a 13 anos). Cada criança realizou 10 chutes a um alvo em ambas as condições. As tentativas foram capturadas por duas câmeras de alta velocidade e foram obtidos dados referentes ao desempenho, variabilidade, coordenação e amplitude do movimento. A análise estatística detectou ajustes na coordenação e amplitude do movimento além de um aumento da variabilidade na condição da bola em movimento. Em relação à idade, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes na velocidade do pé. Os resultados demonstraram que os grupos etários estudados apresentaram ajustes similares na coodenação do movimento. A condição da bola provocou adaptações no padrão de movimento, entretanto, apesar do aumento nos níveis de variabilidade, não exerceu influência no desempenho do chutar