A mimese da escrita intimista nas narrativas autodiegéticas de Eça de Queirós

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sousa, Marcio Jean Fialho de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-26082016-132728/
Resumo: A proposta desta tese é apresentar uma análise das obras O Mandarim e A Relíquia, de Eça de Queirós, a partir da perspectiva da escrita intimista. Para essa leitura serão considerados os aspectos inerentes à escrita de si segundo Michel Foucault, descritas nos textos Lécriture de soi, publicado pela primeira vez no ano de 1983, e no Volume III da História da Sexualidade: O cuidado de si, publicado em 1985. A escolha desse aporte teórico se dá pela evidenciação dos traços desse tipo de escrita nessas duas narrativas de Eça de Queirós, ora classificadas como autodiegéticas. Pretende-se demonstrar que a mimese da escrita de si elaborada pelo escritor nessas duas obras está a serviço de uma forte crítica social, que visa a atingir a própria constituição do sujeito oitocentista.