Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Marcio Jean Fialho de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-04022009-164221/
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Resumo: |
A questão educacional sempre foi pauta de debate nos meios intelectuais portugueses do século XVIII e XIX. Muitos se propuseram a escrever e refletir sobre a educação formal em Portugal, porém pouco foi feito de modo efetivo, o que praticamente obrigava os intelectuais a repensarem as suas teorias. Na segunda metade do século XVIII, Ribeiro Sanches e Luís António Verney apresentaram algumas propostas que, posteriormente, acabaram também sendo utilizadas pelo Marquês de Pombal. No século XIX, muitos outros intelectuais colaboraram com esse debate: Mousinho de Albuquerque, Passos Manuel, Castilho, Garrett e Herculano, são alguns dos nomes que trouxeram a questão à baila na primeira metade dos Oitocentos. Já, a partir das Conferências do Casino Lisbonense (1871), outra geração entra em cena e continua fomentando o debate sobre os problemas da instrução pública em Portugal. É a partir dessa época que Eça de Queirós registra seu contributo ao discursar, na famosa conferência, sobre o novo estilo literário e, em seguida, disponibilizar nAs Farpas as suas críticas à educação portuguesa, críticas essas que ganham uma nova roupagem no texto Um gênio que era um santo Antero de Quental, em O francesismo, e nas crônicas destinadas à Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro. Dessa forma, o objetivo dessa dissertação é, fundamentalmente, analisar os textos de imprensa de Eça de Queirós que têm como temática primordial a questão educacional portuguesa. Para isso, utilizaremos como corpus de análise os textos reunidos em Uma Campanha Alegre (das Farpas: 1871 1872), publicado em dois tomos, 1890-1891; passaremos, ainda, pelos textos publicados na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro (1880 -1897), posteriormente recolhidos nas coletâneas Cartas de Inglaterra (1905), Ecos de Paris (1905), Cartas Familiares e Bilhetes de Paris (1907), além do Prefácio às Aquarelas de João Diniz (1880) e o texto O francesismo, artigo encontrado entre os papéis do escritor, publicado postumamente em 1912 em Ultimas Páginas. |