Indústria do vestuário e moda no Brasil, sec. XIX a 1960 - da cópia e adaptação à autonomização pelo simulacro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Prado, Luís André do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-16102019-145105/
Resumo: É objetivo desta tese compor um painel histórico da indústria do vestuário no Brasil das pioneiras manufaturas de roupas prontas para escravos, no início do século XIX, ao lançamento internacional da moda feita no Brasil, nos anos 1960, como parte de campanhas para promoção dos tecidos em fibras sintéticas da multinacional Rhodia. O fabrico industrial de vestuário em nosso país teve início com roupas de trabalho, seguido por peças íntimas (em geral) e roupas masculinas para as camadas médias, na segunda metade do século XIX; as roupas femininas foram industrializadas após os anos 1930, a partir de cópias e/ou adaptações de modelos ou moldes importados, processo atrelado ao crescimento dos magazines e lojas de departamentos. A emergência e autonomização do campo profissional da criação de moda conforme conceituou o sociólogo francês Pierre Bourdieu se deu, entre nós, a partir da década de 1950, de forma tardia e subordinada ao sistema de moda francês, simultaneamente ao avanço do prêt-à-porter, percurso peculiar a uma sociedade situada na periferia do sistema da moda e do capitalismo global.