Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Evelyn Lima de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-16012021-203427/
|
Resumo: |
Introdução: A vacinação é uma das intervenções mais custo-efetivas no controle de doenças infecciosas. O esquema vacinal infantil atualizado é uma das condicionalidades para recebimento do benefício no programa de transferência condicionada de renda (PTCR), logo se espera que entre beneficiários haja alta cobertura vacinal. Objetivos: Avaliar o efeito de um PTCR na vacinação infantil em Araraquara, São Paulo. Métodos: Trata-se de uma coorte retrospectiva com dados secundários abrangendo duas análises transversais sobre o esquema vacinal, atualizado e oportuno, e fatores associados, aos 12 e 24 meses de idade, de nascidos e residentes em Araraquara entre 2014 e . As bases de dados foram relacionadas por meio de técnica probabilística. Foi utilizado o Propensity Score Matching para definição de grupo beneficiário e não beneficiário do PTCR. Posteriormente, foram comparadas as coberturas vacinais atualizadas e oportunas no 12º e 24º meses de vida. Resultados: Da amostra de .386 indivíduos, 22% das famílias eram beneficiárias do PTCR. Após o pareamento pelo escore de propensão de 1.440 beneficiários com 1.440 não beneficiários, foi possível verificar que coberturas vacinais do esquema atualizado aos 12 e 24 meses eram mais elevadas entre os beneficiários (92,1% e 83,8%) em relação aos não beneficiários (85,1% e 73,6%). Já as coberturas vacinais do esquema oportuno não apresentaram diferenças entre os grupos, sendo cerca de 41% aos 12 meses e 17% aos 24 meses. Fatores demográficos, socioeconômicos e de uso e acesso a serviços de saúde foram associados à vacinação de menores de dois anos e ao recebimento do PTCR. Conclusões: O estudo apresenta efeito positivo do programa de transferência condicionada de renda na cobertura do esquema vacinal atualizado infantil. No entanto, não houve diferença na vacinação na idade recomendada. Como estratégia para a melhoria da cobertura vacinal oportuna sugere-se o fortalecimento do vínculo dos serviços de atenção primária com a comunidade e ampliação do uso de sistemas informatizados de imunização para a busca ativa de crianças em idade para vacinar e convocação de faltosos. |