Risco moral no mercado de saúde suplementar: efeito do copagamento na utilização dos serviços de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lenhard, Tiago Henrique
Orientador(a): Costa, Luciana de Andrade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6458
Resumo: O objetivo deste trabalho é verificar o efeito da aplicação de taxa de coparticipação como mecanismo de regulação da demanda por serviços de saúde, mais especificamente na frequência e nos custos de consultas médicas, em consultas de plantão hospitalar, em exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem. Os dados utilizados para este trabalho são provenientes de uma operadora de planos de saúde (OPS) da modalidade de Cooperativa Médica A metodologia utilizada para avaliar os resultados da aplicação de taxa de coparticipação dos planos é o Propensity Score Matching (PSM) a partir de estimadores One to one Matching (OM), Nearest Neighbor Matching (NNM), Radius Matching (RM) e Kernel Matching (KM). Os resultados indicam a existência de risco moral em indivíduos que possuem plano sem taxa de coparticipação na demanda por consultas médicas e em plantão hospitalar. Para os custos gerados para a OPS por esses serviços o resultado é semelhante. Para os exames laboratoriais o risco moral não foi evidenciado pela ausência de coparticipação nos planos. Já para os exames de diagnóstico por imagem o risco moral foi evidenciado. Os custos para a OPS nesses exames apresentaram um aumento significativo para os indivíduos sem taxa nos dois grupos de exames. Os resultados obtidos por este trabalho indicam que o efeito causado pela taxa de coparticipação é positivo para a OPS, pois a aplicação desse mecanismo reduz significativamente a demanda e os custos para os serviços considerados nesta análise, evidenciando a ocorrência do risco moral em planos sem taxa de coparticipação.