Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sato, Eduardo Shoiti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18148/tde-20032020-131037/
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Resumo: |
A utilização de estruturas empregando materiais de fontes não-renováveis tem impactado o ambiente devido à dificuldade em sua reutilização e reciclagem. Por isso, vêm se buscando soluções em materiais obtidos de fontes renováveis, sendo estes muitas vezes referidos como biocompósitos. Assim, é estratégico entender melhor o comportamento destes materiais, bem como prever os mecanismos de falha, desenvolvendo modelos de materiais mais precisos que venham a diminuir o número de ensaios experimentais, melhorando a segurança, o tempo e a economia em projetos estruturais. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo estudar o comportamento mecânico de um biocompósito fabricado a partir da poliuretana derivada do óleo de mamona reforçada com fibra de algodão. Ensaios experimentais de tração e flexão foram realizados a fim de avaliar o comportamento mecânico do novo biocompósito, comparando o mesmo com outros materiais compósitos, tais como: epóxi reforçada por fibra de vidro e por fibra de algodão, bem como a poliuretana reforçada por fibra de vidro. Foi utilizado o método DIC (Digital Image Correlation), o qual auxiliou nas análises do comportamento mecânico dos materiais investigados. Buscou-se também, estimar as frações mássicas e volumétricas dos compósitos fabricados. Dessa forma, foram realizados ensaios de termogravimetria (TGA – Termogravimetric Analysis) para os compósitos reforçados com fibras vegetais, e de degradação da matriz através de sua queima para compósitos reforçados com fibras sintéticas. Ademais, avaliou-se a qualidade da interação fibra-matriz a partir de MEV (Microscopia Eletrônica de Varredura), verificando o modo de falha apresentado pelos compósitos, bem como a necessidade de desenvolver um processo para o tratamento superficial das fibras vegetais para maior adesão à poliuretana. Além disso, foi realizado um estudo comparativo em termos de comportamento mecânico do biocompósito frente a epóxi reforçada por fibra de vidro e por fibra de algodão, bem como a poliuretana reforçada por fibra de vidro e outros estudos da literatura. Concluiu-se que os compósitos reforçados por fibras de algodão devem ter reforços com tratamento superficial adequado a fim de que melhorem suas propriedades mecânicas e de que reduzam sua variabilidade em termos de respostas. Ou seja, isto é uma condição inicial necessária para que se vislumbre o emprego desse material no segmento aeronáutico. Por fim, em função de requisitos aeronáuticos, em trabalhos futuros, deve-se realizar testes de toxidade e inflamabilidade considerando o emprego de aditivos. E, portanto, deverá novamente ser investigado o comportamento mecânico do biocompósito aditivado a fim de se avaliar como serão afetados os valores de módulo de elasticidade, máxima tensão e máxima deformação. |