Stent dedicado para bifurcação BIOSS LIM: análise comparativa de imagem com angiografia quantitativa, tomografia de coerência ótica e ultrassom intracoronário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Zukowski, Cleverson Neves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98131/tde-08042022-113346/
Resumo: Os métodos de imagem de angiografia coronária quantitativa (ACQ), tomografia de coerência óptica (TCO) e ultrassom intracoronário (USIC), são comumente utilizados na avaliação do desempenho e eficácia de dispositivos coronários. Entretanto, eles diferem grandemente em relação ao modo de aquisição das imagens, perfil, resolução, método de análise e interpretação, e custos. O objetivo desta análise foi avaliar a correlação e a concordância dos métodos de imagem de avaliação de eficácia tardia em lesões de bifurcação coronária tratadas com um stent farmacológico (SF) liberador de sirolimus BiOSS LIM dedicado para bifurcação. A hipótese testada foi que as dimensões luminais tardias, conforme determinado pelas análises de ACQ, TCO e USIC, apresentariam alta correlação e concordância em termos de métricas de eficácia na avaliação subsegmentar do vaso principal de lesões de bifurcação coronária tratadas com estratégia provisional com um SF dedicado. Entre Janeiro de 2016 e Fevereiro de 2017, 35 pacientes (36 lesões) portadores de lesões de bifurcação coronária de novo (excluindo tronco de coronária esquerda) foram submetidos a tratamento de intervenção coronária percutânea com estratégia provisional com SF dedicado para bifurcação. Cerca de 41% das lesões apresentavam morfologia complexa, com comprometimento significativo dos dois ramos. Durante o procedimento, 25% receberam stent no ramo lateral (RL), e fluxo final TIMI 3 foi obtido no 2 ramos em todos os casos. No reestudo protocolar aos 9 meses, realizado em 100% dos casos, a perda tardia do lúmen (PTL) no VP e RL foram, respectivamente, 0,29 mm e 0,18 mm. Considerando os subsegmentos intra-stent proximal, carina e intra-stent distal no VP, a PTL foi 0,23 mm, 0,29 mm e 0,33 mm, respectivamente; já a área mínima do lúmen (AML) pelo TCO e USIC foram, respectivamente, 8,60 mm2 e 5,68 mm2, 8,18 mm2 e 5,32 mm2, e 6,29 mm2 e 3,99 mm2. Pelo método de Pearson, a TCO e o USIC demonstraram correlação para as medidas de AML (r = 0,75; p < 0,05; concordância pelo coeficiente de Lin = 0,38) no segmento intra-stent e área mínima do stent (r = 0,79; concordância = 0,77). Já a ACQ não demonstrou correlação significativa com os métodos invasivos na avaliação de dimensões luminais coronárias tardias em lesões de bifurcação tratadas com SF dedicado.