Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gravinatti, Mara Lúcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-30112022-152535/
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Resumo: |
Roedores e morcegos são considerados animais sinantrópicos pois coabitam e aproveitam áreas habitadas pelo homem, de forma permanente, transitória, de passagem ou para descanso, podendo também atuar como sentinelas, reservatórios e participantes na transmissão de importantes patógenos de importância a Saúde Pública. Portanto, considerou-se necessário o entendimento da epidemiologia de alguns importantes agentes virais, além dos mecanismos de evolução e das possíveis transmissões nessas espécies. Para isso, utilizaram-se 108 amostras fecais de roedores urbanos (Rattus rattus e Rattus norvergicus) provenientes de Procedimentos Regulares de Desratização no município de São Paulo - SP, e 220 amostras de pool de órgãos (pulmão, fígado, baço, intestino com fezes) de morcegos provenientes do Serviço de Vigilância e Controle da Raiva no Estado de São Paulo - SP, submetendo- as a reação de transcrição reversa (RT) e reação em cadeia pela polimerase (PCR) para a detecção de rotavírus (A e B), coronavírus e hantavírus (grupos do velho mundo e novo mundo) e hepatite E. Todas as amostras do gênero Rattus foram negativas para todos os vírus analisados, já para os morcegos foi possível putativamente a detecção de 5,45% (12/220) de positividade dos morcegos para rotavírus A (RVA) e 14,55% (32/220) para coronavírus. Nenhuma das amostras positivas foi passível de sequenciamento do tipo Sanger, apesar de várias estratégias e repetições realizadas. A análise destes dados permite inferir a circulação, mesmo que baixa destes agentes virais no Estado de São Paulo, e deixa em evidência a necessidade de aprimoramento e/ou atualização de métodos diagnósticos para que se possa detectar, confirmar e caracterizar estes diferentes vírus, face a limitação do sequenciamento genético, bem como a necessidade de se realizar um sistema de vigilância de animais sinantrópicos de forma contínua e ininterrupta, devido a quantidade de agentes zoonóticos que estes animais são capazes de carrear e disseminar entre outras espécies (animais e ou humana). A possibilidade de unir sinergicamente instituições de pesquisa com serviços oficiais de monitoramento da fauna sinantrópica é de extrema importância, visando aproveitamento de amostras oficiais e o compartilhamento de conhecimentos e experiências, concretizando ainda mais o conceito de Saúde Única. |