Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Binda, Ketrin Ribeiro Fávaro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255326
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Resumo: |
Nos últimos 15 anos, tivemos o surgimento e ressurgimento de diversas infecções zoonóticas causadas por vírus, como os Hantavírus, vírus Influenza, Nipah vírus, Mpox (varíola dos macacos), vírus da Dengue, Ebola vírus, vírus da Raiva e os Coronavírus. Pertencentes à família Coronaviridae, os coronavírus(CoV)são vírusRNA, envelopados, capazes de atingir uma vasta gama de hospedeiros, incluindo o ser humano. Os CoV têm ganhado notoriedade nos últimos anos devido aos impactos causados pelas recentes emergências em saúde pública, a exemplo da MERS e da SARS. Desde março de 2020, o mundo começou a enfrentar uma nova pandemia causada por um coronavírus denominado (SARS-CoV-2). Muitas ações antrópicas têm causado graves efeitos ao meio ambiente, algumas delas claramente visíveis, como as mudanças climáticas. Essas alterações são responsáveis por uma redistribuição geográfica de muitas espécies de quirópteros, principalmente pela transição de habitat, uma vez que esses animais saem do seu habitat natural migrando para áreas periurbanas e urbanas. Toda nova adaptação, pode contribuir para a propagação de novos patógenos, ou o surgimento de estirpes adaptadas a novos hospedeiros, que aumenta o contato dos quirópteros com os humanos e animais domésticos, facilitando o surgimento de novas pandemias e epidemias. O presente estudo teve como objetivo identificar e caracterizar geneticamente os CoV circulantes nos morcegos encaminhados por vigilância passiva para diagnóstico de raiva, uma vez que as pesquisas visando esses patógenos ainda são escassas no Brasil. As 100 amostras de conteúdos intestinais investigadas, com extração de ácidos nucléicos, síntese de DNA complementar (cDNA), Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), semi-NESTED; e os produtos da semi-NESTED submetidos a eletroforese em gel de agarose, apresentaram resultados negativos. Outros trabalhos com objetivos similares, apresentaram amostras positivas, principalmente em conteúdos intestinais, com menor importância para outros órgãos como, fígado, pulmão e rins, porém, com uma baixa prevalência de coronavírus em quirópteros. |