Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Volpe, Altivir João |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-05052008-171045/
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo a criação de um dispositivo grupal diferenciado e arealização de entrevistas nos quais foram utilizadas fotos e construções narrativas suscitadas por elas, como formações intermediárias que ocorrem em um espaço/tempo entre-dois. As conclusões sugerem a coexistência nos sujeitos de uma relação ambígua entre um ideal imaginário de relações estáveis e reasseguradoras, como em sua infância, e o que é vivido hoje por eles, sob o impacto das fortes mudanças ocorridas nas últimas décadas: insegurança e fragmentação dos laços sociais e incerteza com relação ao futuro. Algumas intuições de Walter Benjamin são confirmadas e acentuadas as contribuições de René Kaës no estudo dos processos grupais. Com a contribuição desses autores, enfatiza-se aqui a necessidade de reinventar metodologias articuladas a dispositivos diferenciados ao tratar das questões intersubjetivas, para responder às demandas sociais diante do sofrimento e das situações disruptivas. É sempre entre o risco contínuo da perda de referências e a possibilidade da constituição de novos espaços reasseguradores, que se vai processando a intensa construção da narrativa humana, particularmente na contemporaneidade. |