Estudos empíricos sobre microeconomia bancária no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ozawa, Celina Yumiko
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-13012009-151638/
Resumo: Este estudo está organizado em três capítulos, independentes entre si e que possuem em comum o fato de serem trabalhos aplicados de microeconometria bancária e de utilizarem dados desagregados do Banco Central do Brasil. Os dois primeiros estão relacionados com crédito e o terceiro com os submercados de agências bancárias. Os determinantes da demanda por financiamento de automóveis é o tema central do primeiro capítulo. Usando dados da Central de Risco de Crédito do Banco Central, estima-se as elasticidades da demanda por empréstimo com respeito à taxa de juros e à duração. Os tomadores respondem tanto a uma variável quanto a outra, indicando que não somente a duração, mas a taxa de juros também é importante na decisão de financiamento de automóveis. O segundo capítulo também usa os dados da Central de Risco (na modalidade capital de giro) e trata da relação entre a taxa de juros e a garantia, e da importância do tempo de relacionamento nos contratos de crédito. As estimativas fornecem evidências de que a taxa de juros e a garantia são negativamente relacionadas, e este resultado é consistente com a literatura que dá suporte ao sorting-by-private information paradigm. Adicionalmente, um tempo de relacionamento mais longo contribui para mitigar os efeitos da assimetria informacional. No terceiro capítulo, testa-se as predições do modelo de submercados independentes (Sutton, 1998) usando dados de agências bancárias. De acordo com este modelo, o equilíbrio para o agregado de submercados deve ocorrer com um grau mínimo de desigualdade no tamanho das firmas. Quando se emprega os dados do mercado bancário nacional verifica-se que a as firmas apresentam alto grau de desigualdade, mas quando se utiliza dados de mercados territorialmente desagregados (microrregiões e municípios), o grau de desigualdade torna-se baixo. Esses resultados estão em consonância com o modelo teórico.