Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gutierre, Leopoldo Millan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-11032015-143729/
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Resumo: |
A última década foi singular para o mercado de bancário brasileiro devido às diversas melhorias institucionais que se refletiram em uma forte expansão do crédito. Compreender quais foram os canais dessa expansão e o quanto impactaram o mercado tem sido uma questão recorrente na literatura econômica sobre o Brasil. Nesse trabalho investigamos em que medida um modelo de poupança precaucionária, com crescimento da renda e com agentes heterogêneos é capaz de replicar dados municipais agregados. Para tanto, olhamos os totais municipais de crédito/poupança e renda e estimamos parâmetros do modelo a partir de um estimador de momentos. Como resultado, encontramos que, além da incerteza sobre a renda, as principais variáveis para se compreender a expansão do crédito no Brasil foram, em ordem de importância, o aumento do acesso ao crédito e o afrouxamento da restrição de crédito. Além disso, em concordância a uma extensa literatura sobre as relações entre consumo e poupança, encontramos que o motivo precaucionário também se destaca como principal motivo para se poupar no Brasil, na medida em que a incerteza sobre a renda é o parâmetro que destacadamente influencia o estoque de poupança. Encontramos também que um modelo com taxas de juros distintas para poupança e crédito se ajusta melhor à realidade brasileira do que um modelo com uma única taxa. |