Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Rodrigo Monteiro |
Orientador(a): |
Coelho de Souza, Fábio Herrmann |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/125809
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi realizar uma avaliação clínica retrospectiva de restaurações diretas de resina composta de classe III, IV e V em dentes anteriores e pré-molares utilizando os métodos USPHS e FDI. Oitenta e sete pacientes foram selecionados através de uma pesquisa dos prontuários presentes no Setor de Acolhimento da Faculdade com restaurações realizadas entre 2000 a 2013 que possuíam um período mínimo em boca de 6 meses. Foram incluídos pacientes adultos de ambos os sexos que receberam tratamento com restaurações de classe III, IV ou V realizadas com as resinas compostas: Charisma, Z350 XT, Durafill VS, Esthet-X HD, Fillmagic e Opallis; realizadas com sistema adesivo convencional; em dentes vitais ou não vitais. Aqueles pacientes que possuíam higiene oral precária ou com necessidades especiais não foram incluídos no estudo. A avaliação clínica foi feita através dos métodos USPHS e FDI modificados por um examinador calibrado. A análise de sobrevivência das restaurações foi realizada através do método Kaplan-Meier e teste Log-Rank para comparação entre os grupos. A regressão de Cox multivariada e Hazard Ratio foram empregadas para verificar os fatores associados à falha das restaurações. O nível de significância foi de 5%. Foram avaliadas 272 restaurações, com um intervalo de tempo em boca de 8 meses até 13 anos (média - 4,8 anos). Foram avaliadas 120 restaurações classe III, entre elas, 15 apresentaram falhas (12,5%), com uma taxa de falha anual de 2,74%. Já para as restaurações de classe IV, realizou-se a avaliação de 80 restaurações, 38 demonstraram falhas (47,5%), como uma taxa de falha anual de 12,6%. E para as de classe V, foram analisadas 72 restaurações, sendo observada a presença de falhas em 27 delas (37,5%), com uma taxa de falha anual de 9,3%. O motivo mais comum de falha foi por fratura e/ou retenção para as três classes, ocorrendo em 73 casos. Dentes não vitais demonstraram 50% de falha em um tempo médio de 4,8 anos com uma taxa de falha anual de 13,4%; enquanto os dentes vitais apresentaram 28,1% de falha com uma taxa de falha anual de 6,6%. A regressão de Cox revelou associação entre marca comercial do compósito, classe da restauração e vitalidade pulpar com falha das restaurações. Conclui-se que restaurações de resina composta demonstraram um desempenho clínico satisfatório ao longo do tempo, apresentando sucesso em 70,6% dos casos em uma média de 4,8 anos, sendo que as de classe III apresentaram melhor desempenho clínico que classe V e classe IV e as restaurações em dentes desvitalizados apresentaram 2,37 vezes mais risco de falhas que restaurações em dentes vitais. Os principais motivos de falha para todos os tipos de restauração foi por fratura e/ou perda de retenção. Os dois métodos (USPHS e FDI) se demonstraram eficazes no processo de avaliação clínica em restaurações em dentes anteriores. |