Estudo da comunidade metanotrófica em amostras do manguezal de Bertioga, Estado de São Paulo, através da técnica de marcação de ácidos nucléicos com isótopos estáveis (SIP-DNA).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Linhares, Débora do Carmo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-19092012-082313/
Resumo: Bactérias metanotróficas são capazes de utilizar metano como única fonte de carbono e energia, e sua importância no ambiente está relacionada à mitigação das emissões deste gás para a atmosfera. Os manguezais brasileiros são altamente produtivos, apresentam potencial para a produção de metano, e infere-se que a comunidade metanotrófica seja fundamental neste ecossistema. O escopo do projeto foi pesquisar a diversidade taxonômica e funcional de bactérias metanotróficas presentes em sedimento do manguezal de Bertioga (SP, Brasil), através de novas técnicas de cultivo e enriquecimento, incluindo a técnica de DNA-SIP com utilização do metano como substrato marcado, o que permite estudar o papel das bactérias não cultiváveis na oxidação do CH4. Consórcios que utilizam metano para o crescimento foram obtidos nos pontos estudados. Representando a microbiota ativa (DNA marcado), foram identificadas metanotróficas clássicas da família Methylococcaceae, além de grupos de micro-organismos cujo papel no ciclo do CH4 é incerto, como os da Família Methylophilaceae e do Filo TM7.