Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Rodrigo Natal |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-24092020-153400/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é investigar a forma como a competição e a colaboração simultâneas, conhecida como coopetição, se manifesta entre os produtores de cafés especiais e suas agremiações, em decorrência do ambiente inovador proporcionado pela busca da qualidade superior do grão. O setor primário é pouco explorado pela abordagem coopetitiva, possivelmente pela crença equivocada de escassa competição entre os agricultores; em nichos diferenciados, como o do café especial, a cultura cooperativista é confrontada pela individualidade. Os dados para a pesquisa foram coletados de entrevistas semiestruturadas realizadas com atores que compõem as Indicações Geográficas da Alta Mogiana e da Região do Cerrado Mineiro, constituída pelos cafeicultores e seus familiares que trabalham no negócio, as cooperativas, as instituições apoiadoras e os gestores das associações. A análise dos dados seguiu os preceitos gerais da codificação, cujas categorias emergentes permitiram realizar uma representação simplificada dos dados. A estratégia de posicionamento pela qualidade superior foi utilizada como estrutura para organizar a relação entre a inovação e a coopetição no contexto da cafeicultura brasileira, conferindo ênfase aos aspectos técnicos de controle (interno) e mercadológicos (externo) da investigação. As atividades inovadoras exploradas foram identificadas tendo como base a 4ª e última edição do Manual de Oslo. Três padrões de coopetição foram encontrados: cafeicultor-cafeicultor no ambiente do campo, com influência positiva na melhoria da qualidade do produto, facilitada pela mediação de uma instituição de apoio; cafeicultor-cafeicultor na comercialização, com influência positiva no acesso a novos mercados e no relacionamento com novos compradores; e cafeicultor-cooperativa na comercialização, cuja aproximação desejada do produtor com o consumidor final (Direct Trade) gera um conflito na estrutura coletiva de escoamento do produto. |