Redes de coopetição em instituições do ensino superior.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34857 |
Resumo: | O segmento da educação vem sofrendo constantes mudanças para atender as expectativas dos estudantes como também do mercado fazendo com que as instituições de ensino, cada vez mais, necessitem desenvolver estratégias para sobreviver neste novo contexto. Esta dissertação de mestrado foca na temática de novos mindsets, tendo como objetivo identificar as barreiras e motivadores para formação de redes de coopetição entre instituições de educação superior, como também analisar o cenário no contexto da cidade de Campina Grande, Brasil. O processo metodológico utiliza a abordagem qualitativa exploratória adotando a variante CAQDAS (Computer Assisted Qualitative Data Analysis). O método é um Estudo de Caso múltiplo com coleta de dados através de entrevistas em profundidade com gestores de instituições de ensino. Quanto à técnica é uma análise de conteúdo com uso do software Nvivo. Os resultados aprofundam a perspectiva da coopetição em um setor que ainda é pouco estudada. Os achados indicaram como motivadores da coopetição entre Instituições de Ensino Superior (IES) recursos financeiros, inovação, troca de experiência e aprendizagem, alinhamento de gestão, complementariedade, criação de valor, incorporação e desenvolvimento de novas tecnologias, otimização de processos, compromisso de longo prazo, fortalecimento das competências da gestão e o co-marketing com ações promocionais conjuntas. Quanto às barreiras identificou-se a falta de recursos, escolha de parceiros para formação da rede, assimetrias na rede, alcance tecnológico, desajuste estratégico, desajuste de gestão, concorrência, falta de instrumentos que garantem a segurança da informação, falta de liderança visionária, limites e ajustes legais na relação de coopetição, e oportunismo. Da análise, emergiu uma variável não abordada pela literatura, a responsabilidade social, como motivador para a formação de redes de coopetição. Por fim, foi proposto um framework de coopetição no segmento da educação no contexto da cidade de Campina Grande PB, cuja a qual possibilitou sugerir um modelo de coopetição, dividido em 3 fases, a saber: engajamento, organização e resultados da rede. |