Implicações psicológicas e vivências emocionais em idosos com dor crônica e depressão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Marigliano, Rilza Xavier
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-20032023-174209/
Resumo: Os pacientes que sofrem com dor crônica e depressão passam por um período de desconforto muito grande, pois essa experiência envolve a subjetividade e os mecanismos psíquicos, físicos e culturais do indivíduo. A dor crônica pode persistir por dias, meses ou anos e pode estar associada a lesões nos tecidos, sejam elas reais ou potenciais. Devido a relevância deste tema, este estudo tem como objetivo principal compreender as vivências emocionais e as implicações psicológicas de idosos que sofrem de dor crônica e depressão e suas implicações psicológicas. A amostra foi composta por 150 participantes de ambos os sexos, com idades a partir de 60 anos. Os participantes foram divididos em três grupos: Grupo Dor Crônica (n=50); Grupo Depressão (n=50) e Grupo Controle (n=50). Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e transversal com análise qualitativa e quantitativa dos dados. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), inicialmente foi apresentado o Termo de Consentimento Livre e esclarecido-TCLE, foi aplicado um questionário sociodemográfico, foi aplicada a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), e, por fim, foi utilizada a técnica projetiva: Teste do desenho da Casa-Árvore-Pessoa (HTP). A aplicação dos instrumentos se deu em um encontro, com duração de uma hora e trinta minutos. Os resultados da escala GDS-15, o Grupo Depressão apresentou 78% de depressão Leve/Moderada e 22% de depressão Severa, enquanto o Grupo Dor Crônica apresentou 58% de participantes sem depressão, 34% com depressão Leve/Moderada e 4% com depressão Severa. Nos resultados do HTP, não houve diferença significativa entre os três grupos. Grupo Dor Crônica: aceitam limites do ambiente, Grupo Depressão: uso da fantasia, Grupo Controle: desinibição. Observa-se a necessidade de criar estratégias para melhorar a qualidade de vida dos idosos dos três grupos