Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Machado, Barbara Cristina Zanandréa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-23062014-150410/
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Resumo: |
Introdução: A desordens temporomandibulares (DTMs) abrangem uma série de problemas clínicos que envolvem a musculatura mastigatória, a própria articulação e estruturas associadas, ou ambas. Os efeitos da laserterapia em casos de DTM veem sendo estudados como modalidade única de tratamento ou associada à outras modalidades da área fisioterápica e/ou odontológica como a placa de oclusão, contudo não há qualquer estudo sobre a associação da laserterapia à terapia miofuncional orofacial (TMO), realizada pelo fonoaudiólogo. Objetivo: analisar os efeitos da TMO, modificada pela exclusão das estratégias de alívio da dor e relaxamento, associada à laserterapia em casos de DTM. Método: Participaram 55 pacientes com DTM, diagnosticados de acordo com o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) e divididos aleatoriamente em três grupos de tratamento. Um grupo (grupo T) realizou TMO, de acordo com protocolo previamente testado (FELÍCIO, 2009; FELÍCIO; MELCHIOR; RODRIGUES DA SILVA, 2010); os outros dois grupos receberam laserterapia e TMO, modificada pela exclusão das técnicas de alívio da dor, sendo que para um deles o laser era, de fato, ativo (Tm-L) e para o outro inativo, funcionando como placebo (Tm-LP). Tanto os pacientes como o profissional desconheciam qual era a modalidade de laser (duplo-cego). As medidas antes e depois do período de tratamento foram: Índices Anamnésico e de Disfunção Clínica de Helkimo, limiar de dor a palpação (algometria), percepção de severidade dos sinais e sintomas de DTM e avaliação miofuncional orofacial. As comparações incluíram os dados dos três grupos nas fases diagnóstica (FD), final de tratamento (FF), seguimento depois de um mês (FS1) e depois de três meses da conclusão do tratamento (FS3), por meio de múltipla análise de variância, com efeitos fixos (three-way Anova). O pós-teste Tukey foi aplicado para diferenças significantes. O nível de significância estabelecido foi de 5% (P < 0,05). Resultados: Ao final do tratamento, os grupos T, Tm-L e Tm-LP apresentaram melhora de todos os parâmetros avaliados. Houve diferença entre os grupos apenas para os movimentos excursivos da mandíbula, onde o pós teste indicou diferença entre os grupos Tm-L e T, devido maior média geral no grupo T. Além disso, houve diferença entre as fases para a sensibilidade dolorosa à palpação, limiar de dor à pressão, severidade dos sinais e sintomas de DTM e condição miofuncional orofacial, sendo a Fase D significantemente diferente das fases FF, FS1 e FS3. Conclusão: A combinação de estratégias para o controle da dor e para a melhora das condições miofuncionais orofaciais e a recuperação das funções estomatognáticas parece ser promissora como uma opção no tratamento conservador das DTMs. |