Avaliação do tratamento com placa estabilizadora em pacientes com disfunção temporomandibular submetidos ou não à terapia orofacial miofuncional prévia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Borges, Renata Filgueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
TMD
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-17022012-111402/
Resumo: Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do tratamento com placa interoclusal estabilizadora como terapia única ou pós terapia miofuncional orofacial prévia em portadores de disfunção temporomandibular articular (Grupos II e III) associada ou não ao diagnóstico de DTM muscular (Grupo I) de acordo com Research Diagnostic Criteria for TMD (RDC/TMD), a fim de determinar os efeitos desta terapia para a redução dos sinais e sintomas de DTM, como também melhora no limiar de dor à pressão com algômetro, dor à palpação, redução da dor subjetiva pela VAS e alteração da atividade muscular avaliada através da eletromiografia. A amostra foi composta por 33 pacientes, do sexo feminino com idade entre 18 a 45 anos que já haviam sido submetidos, há menos de 12 meses, à Terapia Miofuncional Orofacial (TMO), ou não, e que apresentavam indicação para complementar o tratamento por meio do uso de placa. Os indivíduos foram divididos em dois grupos, Grupo T (n = 21), grupo que passou por tratamento prévio com TMO e Grupo P (n = 12), grupo que não se submeteu a terapias prévias. Ambos os grupos foram tratados com placa interoclusal estabilizadora com guias (protrusiva e canina) e acompanhamento por 120 dias. Todos os sujeitos foram avaliados antes da instalação do dispositivo interoclusal (A1) e após os 120 dias de uso (A2). Os resultados mostraram que: houve aumento significante nas medidas de movimentos excursivos quanto ao movimento de protrusão para o Grupo P, entretanto, para os outros movimentos os grupos se comportaram de maneira semelhante; houve redução significante em relação ao aspecto subjetivo da dor por meio da VAS nos dois grupos estudados, sem diferença entre eles; não se observou diferença entre os grupos em relação à alteração do limiar de dor com algômetro; para o ProDTMmulti; foi observado uma diminuição na presença de sinais e sintomas para a maioria dos parâmetros avaliados e um decréscimo na severidade de dor articular e dor muscular apenas para o grupo P e na sensibilidade dentária e plenitude apenas para o grupo T e ruídos articulares para os dois grupos. Não houve mudanças na atividade muscular avaliada por meio de eletromiografia de superfície.