Óleo de soja, óleo ácido de soja e sebo bovino como fontes de gordura em rações para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Gaiotto, Juliano Benedito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-105400/
Resumo: O experimento foi realizado do Departamento de Produção Animal da ESALQ - USP como intuito de avaliar o desempenho de frangos de corte suplementados com três fontes de gordura. Os tratamentos consistiam de rações à base de milho e farelo de soja, com adição total de 4% de gordura, proveniente de óleo ácido de soja (OAS4), sebo bovino (SEBO4), óleo de soja (SOJA4) e misturas de 2% cada fonte, compostas por óleo ácido de soja e sebo (OAS2/SEBO2), óleo ácido de soja e óleo de soja (OAS2/SOJA2) e óleo de soja e sebo bovino (SOJA2/SEBO2). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 6 tratamentos e 6 repetições, utilizando 40 aves por parcela, perfazendo um total de 1440 pintos machos de um de idade (AgRoss).Avaliaram-se os parâmetros de desempenho semanalmente: consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA) e viabilidade (VB). Ao final do período experimental de 42 dias foram avaliados o peso vivo médio (PV) e o fator de produção (FP). Para análise dos resultados utilizou-se comparação de médias por contrastes: 1- SOJA4 X (OAS4 + SEBO4 + OAS2/SEBO2); 2- SOJA4 X (OAS2/SOJA2 + SOJA2/SEBO02); 3- OAS2/SOJA2 X SOJA2/SEBO2; 4- OAS4 X OAS2/SOJA2; 5- OAS4 X OAS2/SEBO2. No contraste 1 observou-se um menor CR (P<0,06),melhor CA (P<0,01), com superior GP (P<0,01), PV (P<0,04) e FP (P<0,01) para o tratamento SOJA4 em relação a média dos tratamentos OAS4, SEBO4 e OAS2/SEBO2, mostrando que a suplementação óleo de soja resultou em melhor desempenho quando comparado a das fontes alternativas de gordura A comparação do tratamento SOJA4 com os tratamentos (OAS2/SOJA2 + SOJA2/SEBO2) realizada no contraste 2 não foi significativa para todas as variáveis (P>0,10),mostrando melhorias no valor nutricional das fontes sebo bovino e óleo ácido de soja quando misturadas ao óleo de soja. O contraste 3 indicou que não houve diferença significativa entre os tratamentos OAS2/SOJA2 e SOJA2/SEBO2, exceto para ) VB (P<0,02), confirmando que a mistura com óleo de soja melhorou igualmente a qualidade das fontes alternativas. No contraste 4 a mistura OAS2/SOJA2 resultou num maior GP (P<0,06), PV (P<0,01) e FP (P<0,01), com uma melhor conversão alimentar (P<0,01) em relação ao OAS, o qual possui apenas ácidos graxos livres e não triglicerídios. Por outro lado, a mistura de sebo ao óleo ácido de soja (OAS2/SEBO2) não foi vantajosa em relação ao óleo ácido de soja para nenhuma das variáveis (contraste 5, P>0,10) A quantidade de gordura abdominal não foi afeta pelos tratamentos, porém a composição de ácidos graxos das fontes refletiram na composição dos ácidos graxos das gorduras. O ácido graxo linoleico acumulou-se mais nas gorduras abdominais dos tratamentos OAS4, SOJA4, OAS2/SOJA2, SOJA2/SEBO2, enquanto que o ácido graxo oleico manteve sua composição próxima em todos os tratamentos com exceção dos maiores níveis no tratamento SOJA2/SEBO2. O óleo de soja proporcionou melhor desempenho das aves, tanto em misturas 1:1 quanto com fonte única adicionadas a ração. O óleo ácido de soja, o sebo e a mistura destes, resultaram em depressão do desempenho das aves.