O desenvolvimento da poética eletroacústica na trilha sonora de filmes de ficção científica norte-americanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Juliano de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-16052013-160340/
Resumo: Nesta dissertação, buscou-se realizar um estudo histórico e analítico acerca do desenvolvimento da poética e dos processos da música eletroacústica na trilha sonora - principalmente na trilha musical - do cinema de ficção científica norte-americano. A música eletroacústica, a começar por suas primeiras manifestações através dos instrumentos eletrônicos e de técnicas de manipulação de tape magnético, esteve associada, desde o início do cinema sonoro, à ficção científica e ao terror. Na década de 1950, com o início da era de exploração espacial no cinema norte-americano, os sons eletrônicos se associaram ao universo alienígena e às narrativas de futuro. Nos anos seguintes, os gestos e funções indiciais desses primeiros instrumentos foram adaptados aos sintetizadores e às novas gerações de dispositivos eletrônicos. Assim, lentamente se consolidou uma tradição que relacionaria, durante os anos subsequentes, a música eletroacústica às narrativas de suspense, terror e ficção científica. Para entender como se deu a utilização de sons eletrônicos no cinema de ficção científica ao longo do século XX, partimos da exposição de alguns pressupostos metodológicos de análise audiovisual e de música eletroacústica. Estes, por sua vez, serviram como norteadores para as análises realizadas no final da dissertação. Posteriormente, seguimos por dois caminhos: um, cujo objetivo é descrever o desenvolvimento dos processos formadores da poética da música eletroacústica e seu uso no cinema; e outro, onde tentamos delinear o desenvolvimento da trilha sonora de filmes de ficção científica que se apropriaram de elementos advindos da música eletroacústica. No último capítulo, realizamos a análise de quatro filmes de diferentes períodos. Cada filme selecionado pode ser considerado representativo no uso de processos e técnicas da música eletroacústica de sua época; são eles: O planeta proibido (1956), THX 1138 (1971), Tron: uma odisseia eletrônica (1982) e A última profecia (2002).