Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Wanderson da Silva dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-23102023-172410/
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Resumo: |
A dor orofacial tem efeitos psicológicos e fisiopatológicos importantes. Além disso, tanto o diagnóstico quanto o tratamento da dor orofacial são desafiadores devido ao complexo arranjo do sistema trigêmeo, exigindo uma constante necessidade de identificação de novas drogas analgésicas mais eficientes. O Citral (3,7-dimetil-2,6-octadienal) é o principal componente do Cymbopogon citratus (DC) Stapf, uma erva com propriedades analgésicas, relatadas em relação ao sistema somatossensitivo periférico. Embora o citral seja considerado um potente analgésico, seus supostos efeitos sobre a dor orofacial ainda são desconhecidos. Portanto, testamos a hipótese de que o citral modula a dor orofacial usando dois modelos experimentais: hiperalgesia induzida por formalina na área das vibrissas e durante hipernocicepção temporomandibular persistente usando o teste Adjuvante Completo de Freund - CFA. Para o teste da formalina, citral (100 e 300 mg/kg, via oral) ou seu veículo (Tween 80, 1%) foram administrados 1 hora antes da injeção de formalina (administrado 50 ul) por via subcutânea (sc) na área das vibrissas. Para o modelo de CFA, analisamos tanto o efeito profilático (100 mg/kg de citral por gavagem oral, 1 hora antes da injeção de CFA), como o efeito terapêutico crônico (100 mg/kg de citral por gavagem oral 1 hora após a injeção de CFA e diariamente após a injeção de CFA) do citral ou seu veículo em animais tratados com CFA por 8 dias. O Citral causou uma diminuição na inflamação local (medida por meio da dosagem de citocinas IL-6 e IL-10 e do IFN-y) induzida por formalina e no tempo gasto realizando comportamento nociceptivo, de forma dose-dependente. Da mesma forma, o tratamento profilático e terapêutico com citral diminuiu a hipernocicepção mecânica persistente, induzida por CFA na área temporomandibular. Nossos dados indicam que o citral desempenha um poderoso papel antinociceptivo orofacial. |