Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Vita, Cláudia Pacheco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-07082007-160214/
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Resumo: |
Neste trabalho, tratamos de uma imagem que circula em nosso país sobre o espanhol e sua aprendizagem, segundo a qual os chamados \"falsos amigos\" constituem as principais dificuldades para o brasileiro que deseja aprender essa língua estrangeira. Partimos de uma hipótese de Celada & González (2000) de que tal modo de interpretação desse processo foi inaugurado por Nascentes (1939) quem, por sua vez, recolheu em seus estudos muitas das impressões do senso comum de sua época a esse respeito. Tal tradição norteou e em grande parte norteia ainda muitos trabalhos científicos no Brasil a respeito do ensino e da aprendizagem do espanhol, os quais se baseiam, como a interpretação tradicional que lhes dá suporte, nos pressupostos teóricos do modelo da Análise Contrastiva em sua versão forte. Primeiramente fazemos uma análise dos termos mais comuns em circulação (falsos cognatos, heterosemánticos, falsos amigos), mostrando que não fazem necessariamente referência a fenômenos da mesma natureza, e posteriormente questionamos a idéia corrente de que os falsos amigos seriam o grande vilão da aprendizagem do espanhol por brasileiros. Nossa proposta nesta pesquisa é tratar a aprendizagem do espanhol por brasileiros e a formação de sentido de outra perspectiva teórica, que nos permita observar fatores que oferecem restrições às línguas e que atuam na produção dos efeitos de sentido no contato desses dois idiomas; esses fatores serão, essencialmente, a história e as representações sociais. |