Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Simões, Joana Carolina Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-17042018-162515/
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Resumo: |
A função mastigatória é uma das principais constituintes do sistema estomatognático e impreterivelmente antecede a absorção de nutrientes pelo organismo humano. A força de mordida é um componente dessa função e um indicador clínico do funcionamento desse sistema. Em sujeitos com deformidade dentofacial, a mastigação está prejudicada devido ao desequilíbrio das relações esqueléticas e musculares maxilomandibulares e da oclusão. A abordagem investigativa tridimensional é única que possui a vantagem de avaliar a morfologia facial nos três planos do espaço, tal como se configura a face humana e a deformidade dentofacial. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar a variação da morfologia facial em diferentes medidas tridimensionais, assim como verificar possível assimetria na força de mordida e diferenças na distribuição de força e área dos contatos oclusais entre sujeitos com deformidades dentofaciais padrão dentoesquelético II, padrão dentoesquelético III e controles. O estudo foi realizado com 77 sujeitos que compuseram dois diferentes grupos, a saber: deformidade dentofacial (DDF) e controle (GC). O grupo com o diagnóstico de deformidade dentofacial (DDF) foi subdividido segundo a classificação da mesma. Assim, 20 sujeitos classe II (4 homens e 16 mulheres, com média de idade de 26 anos) integraram o subgrupo DDF II, 32 classe III (15 homens e 16 mulheres, com média de idade de 27 anos) formaram o DDF III e 25 voluntários saudáveis (9 homens e 16 mulheres, idade média de 24 anos) compreenderam o GC. Todos foram submetidos à avaliação tridimensional da morfologia facial, por meio de escaneamento facial a laser, medidas de força de mordida pelo gnatodinamômetro, análise da distribuição de força oclusal e área de contato dentário pelo sistema T-Scan. As comparações entre GC e DDF foram realizadas pela Análise de Variância (ANOVA) para amostras independentes. O teste de correlação de Spearman foi aplicado para avaliar as possíveis associações entre as medidas de força de mordida e as medidas antropométricas, além da análise de regressão linear múltipla para identificar as variáveis antropométricas associadas à força de mordida. Foi adotado nível de significância de 5%. Na investigação da morfologia, os sujeitos com DDF apresentaram características específicas e compatíveis com as classes II e III esqueléticas, com aumento da altura facial principalmente em retrognatas. A força de mordida foi menor para o grupo DDF, porém não se diferenciou entre os grupos e não houve assimetrias nesse quesito. A área de contato oclusal evidenciou-se mais deficitária para sujeitos com padrão dentoesquelético III, porém a distribuição de força oclusal não demonstrou diferenças entre os grupos. Pode-se concluir o método de análise tridimensional confirmou achados específicos relevantes no que diz respeito às deformidades dentofacias estudadas. E as proporções faciais foram consideradas fatores influenciadores da magnitude da força de mordida em sujeitos com a deformidade dentofacial. |