Efeito da poluição atmosférica de São Paulo sobre o Eixo Imune-Pineal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sousa, Cláudia Emanuele Carvalho de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-24092015-131433/
Resumo: Padrões moleculares associados à patógenos (PAMPs) e citocinas pró-inflamatórias ativam o Eixo Imune-Pineal promovendo uma alternância temporária da síntese de melatonina da glândula pineal para células imuno-competentes. Esta regulação é mediada pela ativação do fator de transcrição factor nuclear kappa B (NF-&kappa;B), que de acordo com contexto fisiológico controla a transcrição do gene que codifica a enzima-chave na síntese de melatonina (arilalquilamina-N-acetiltransferase, AA-NAT), e altera a função da melatonina de cronobiótica a reguladora de respostas inflamatórias. Nosso objetivo foi investigar se a poluição do ar, um importante fator inflamatório ambiental é capaz de acionar o Eixo Imune-Pineal. Investigamos o efeito de partículas concentradas finas (<2,5 &mu;m) na síntese de melatonina noturna em ratos, e o efeito de partículas isoladas derivadas diesel (DEP) na síntese de melatonina por células RAW 264.7 e macrófagos pulmonares. A exposição ao PM aumentou a translocação nuclear de NF-&kappa;B e reduziu a expressão pineal de AA-NAT e a concentração de melatonina plasma. Em contraste, a DEP leva a uma translocação transitória de NF-&kappa;B em macrófagos resultando na expressão de AA-NAT e a síntese da melatonina. Nós confirmamos que a ativação de elementos kappa B no gene Aa-nat foi responsável por sua transcrição. Em conclusão, a poluição do ar, o que pode ser considerado um agente de sinalização de perigo, ativa o eixo imune-pineal, reduzindo a síntese da melatonina pineal noturno, e ativando a produção de melatonina por macrófagos.