Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Maluf, Sâmia Amire |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-01062007-100655/
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Resumo: |
Pacientes com desordens temporomandibulares (DTMs) miogênicas em geral apresentam dor nos músculos elevadores da mandíbula durante a palpação e mastigação, com atividade eletromiográfica postural aumentada e limitação de movimento. Além disso, áreas vizinhas como ombros e região cervical podem apresentar tensão, encurtamentos musculares e pontos-gatilho. Os exercícios terapêuticos têm sido utilizados na reabilitação e prevenção das DTMs miogênicas, porém de forma associada a outros recursos da fisioterapia e/ou odontologia, o que impede a verificação clara de seus efeitos nas DTMs. Este estudo teve por objetivo comparar os efeitos da reeducação postural global (RPG) e do alongamento estático segmentar no tratamento de 24 mulheres portadoras de DTM miogênica, Helkimo III. Foram avaliadas a intensidade dos sintomas (por escalas visuais analógicas), a qualidade de vida (pelo questionário SF-36), a eletromiografia e dolorimetria dos músculos masseter, temporal, trapézio e esternocleidomastóideo. As 24 pacientes foram divididas randomicamente em dois grupos. O tratamento do primeiro grupo consistiu de duas posturas da RPG, uma para a cadeia anterior e outra para a cadeia posterior; o tratamento do segundo consistiu em alongamento segmentar dos músculos da mastigação, região cervical e membros superiores. Em ambos os protocolos foram acrescentadas manobras de pompage. Os dois grupos realizaram oito sessões individuais com freqüência semanal e duração de 40 minutos. Os dados foram analisados estatisticamente, com nível de significância de 5%. Os resultados sugerem que os dois tipos de alongamento tiveram igual eficácia no alívio dos sintomas (p < 0,005), melhora da qualidade de vida (p < 0,005), diminuição da atividade eletromiográfica do músculo masseter (p < 0,005) e elevação do limiar de dor (p < 0,005), tanto logo após o tratamento quanto na reavaliação realizada dois meses depois por avaliador cego. |