Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Lauriane Giselle de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-05042024-123136/
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Resumo: |
Endometriose significa presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. Sua associação com infertilidade é inequívoca, entretanto, os mecanismos envolvidos ainda permanecem não totalmente esclarecidos e aberrações moleculares emergem como possíveis alvos de defeitos. Acredita-se em comprometimento poligênico com alterações de citocinas, moléculas do estresse oxidativo e enzimas relacionadas à esteroidogênese como a aromatase. Esta é responsável por catalisar a transformação de andrógenos em estrógenos; está presente em vários tecidos e na célula da granulosa é de primordial importância para a foliculogênese. Em mulheres com endometriose, foram encontradas alterações da aromatase tanto em implantes endometrióticos como no endométrio tópico, além de redução de sua atividade em células da granulosa, com possível comprometimento da qualidade oocitária. Este trabalho tem por objetivo medir a atividade da aromatase nas células da granulosa in vitro de mulheres com endometriose submetidas à reprodução assistida. Pacientes e Métodos: Estudo caso-controle, com 8 pacientes com endometriose e 8 com outras causas de infertilidade submetidas à FIV ou ICSI. Coletaram-se células da granulosa a partir de folículos pré-ovulatórios no dia da captação oocitária e realizou-se cultivo destas células por 24 horas, na presença ou não de testosterona nas concentrações de 2 x 10-6M e 2 x 10-5M; FSH (50 ng/ml) e IGF-1 (50 ng/ml) e foi feita dosagem posterior de estradiol (radioimunoensaio) e progesterona (quimioluminescência) nos fluidos de cultivo. Resultados: Houve redução da atividade da aromatase nas células da granulosa de mulheres com endometriose quando comparadas ao controle, quando houve adição de testosterona na concentração de 2 x 10-6M (p=0,0303). A produção de estradiol e progesterona, basal ou estimulada por IGF-1 e FSH, não mostrou nenhuma diferença entre os grupos. Também não houve nenhuma diferença na produção de progesterona mediante adição de testosterona. |