Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Valentini, Luísa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-19072023-170126/
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Resumo: |
Descreve-se aqui o processo de arranjo de três conjuntos de documentação de pesquisa, reunidos por etnólogos que iniciaram seus trabalhos de campo entre povos indígenas no Brasil no final dos anos 1960: Lux Vidal, Pedro Agostinho e Rafael de Menezes Bastos. A decisão de enfocar o processo de arranjo destes materiais – raramente tematizado de modo direto na história da antropologia, tampouco em estudos dedicados à crítica do dispositivo do arquivo – se deve à constatação de que, aproximando-nos de 50 anos desde o estabelecimento de um sistema de pós-graduação em antropologia social no Brasil, multiplicam-se as destinações de acervos pessoais de antropólogos a instituições de custódia e guarda. O tratamento de tais conjuntos documentais exige uma observação detida dos modos como se caracterizam documentos e arquivos, dos itinerários e dos processos de conhecimento movimentados por pessoas e coletivos que produzem e reúnem documentos, bem como dos direitos conexos nos termos da legislação brasileira e nos termos das coletividades junto às quais trabalha cada pesquisador. Do ponto de vista teórico-metodológico, este trabalho experimenta em modo narrativo as diferentes declinações da noção de documento na pesquisa antropológica e na lida com os arquivos que ela produz, bem como possibilidades de aproximação ao vocabulário e a processos estabelecidos na disciplina da arquivologia. Pesquisa desenvolvida com bolsa Capes junto ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo. |