Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gama, Mateus Brito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-08072014-121712/
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Resumo: |
Na busca por soluções que minimizem os impactos ambientais, causados especialmente por atividades da economia que dependem integralmente de alguma fonte de energia para funcionar, surgem novas alternativas de caráter renovável. No caso do setor de transportes, que se destaca na emissão de gases efeito estufa, o etanol hidratado proveniente da cana de açúcar tem se mostrado como uma opção à gasolina. Entretanto, para torná-lo competitivo no mercado, o etanol deve ser viável em termos econômicos e energéticos em todas as etapas da cadeia de suprimento. Na distribuição do etanol hidratado no mercado nacional, há uma importante restrição na regulamentação do setor, que determina que o etanol produzido nas usinas tenha passar por bases de distribuição antes de chegar aos centros de consumo, impedindo a entrega direta do mesmo. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo investigar os ganhos econômicos e energéticos da distribuição direta do etanol hidratado no estado de São Paulo. Para isso foram criados dois cenários de avaliação, o primeiro, representando o sistema atual de distribuição e o segundo representando a entrega direta. Na avaliação dos cenários foi desenvolvido um modelo custo e outro de gasto energético. A partir dos cálculos realizados, obteve-se um custo de R$ 559,09 mi para o Cenário 1, e de R$ 295,62 mi para o Cenário 2, o que resultou em um ganho de R$ 263,46 mi a partir da entrega direta. Apesar do ganho, sabe-se que a viabilização da entrega direta depende da implementação de novas estruturas, o que implicaria em novos custos. Neste caso o ganho real estaria no custo de transportes, que representa cerca de R$ 137,33 mi. Com relação ao gasto energético, o Cenário 1 resultou em 1,69 bi de MJ, e o Cenário 2 em 1,22 bi de MJ, representando um ganho de 469,4 mi de MJ. Comparando este ganho com outros valores divulgados na literatura para a mesma etapa da cadeia, observa-se que há grande divergência entre os mesmos. Outro aspecto observado foi a pouca representatividade do gasto energético da etapa de distribuição, quando comparada com a etapa agrícola. |