Avaliação econômica e energética de alternativas de transportes do etanol destinado à exportação na região Centro-Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nicola, Andrea Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SIG
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-11022015-085803/
Resumo: O crescente interesse por fontes alternativas de energia, sobretudo por aquelas que consigam mitigar as emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), tem feito com que a produção de biocombustíveis aumentasse significativamente. Neste cenário o etanol produzido a partir da cana de açúcar, tem apresentado vantagem em relação a outros biocombustíveis, uma vez que a energia produzida é relativamente alta quando comparada com a consumida em seu processo produtivo. Neste contexto, as exportações brasileiras, principalmente as da região Centro-Sul, tentam suprir as necessidades mundiais através da produção excedente de etanol no país. No entanto, há gargalos logísticos na distribuição deste produto e isso tem feito que o transporte rodoviário fosse excessivamente utilizado na movimentação do etanol desde a usina até o porto. Diante destes aspectos, esta pesquisa busca investigar alternativas intermodais para a movimentação do etanol destinado à exportação, considerando a viabilidade econômica e energética empregada na cadeia logística deste biocombustível. Para isso, foram gerados quatro cenários utilizando os modos rodoviário, ferroviário, dutoviário e hidroviário. Através dos resultados obtidos, o cenário rodo-ferroviário apresentou uma estimativa de custo da ordem de R$ 654 milhões, valor da mesma ordem de grandeza do cenário rodoviário de referência, que foi de R$ 653 milhões. Já os cenários rodo-dutoviário e rodo-hidro-dutoviário, apresentaram custos maiores, respectivamente da ordem de R$ 661 milhões e R$ 674 milhões respectivamente. Em contrapartida, na análise de mínimo consumo energético o cenário rodo-hidro-dutoviário apresentou um gasto de energia da ordem de 533 mil MJ, cerca de 60% a menos que o consumido no cenário rodoviário, estimado em 1,45 milhões de MJ. Para o cenário rodo-dutoviário obteve-se uma estimativa de 680 mil MJ e para o cenário rodo-ferroviário de 764 mil MJ. Em relação ao porto de destino, São Sebastião foi o que apresentou sistematicamente, a melhor opção para quase todos os cenários analisados.