Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, André Souza da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-23082024-111114/
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Resumo: |
Este trabalho apresenta uma leitura do romance a máquina de fazer espanhóis (2010), de Valter Hugo Mãe, a partir do percurso analítico de duas personagens: o narrador António Jorge da Silva o Sr. Silva e o seu colega de asilo Cristiano Mendes da Silva o Silva da Europa. À luz do primeiro, buscamos compreender a imagem de Portugal em confronto com a memória da ditadura salazarista encerrada em 25 de abril de 1974 e, por meio do segundo, o balanço do ingresso do país na então Comunidade Econômica Europeia em 1º de janeiro de 1986, cujo exame leva-nos também a debater a influência de Espanha sobre o imaginário português. Assim, baseado no olhar dos dois Silvas e nos estudos de teóricos como Eduardo Lourenço (1978), Margarida Calafate Ribeiro (2004), Maurice Halbwachs (1991), Fredric Jameson (2007), Ecléa Bosi (1979) e Boaventura de Sousa Santos (2011), procuramos demonstrar a forma como a obra confronta velhos lugares do passado, abre as portas a um futuro menos impregnado pela mitologia colonial e debate o presente ao apresentar um novo destino para a história portuguesa. |