Análise integrada de dados espaciais e hidrológicos no estado de São Paulo: uma metodologia baseada em sistemas de informação geográfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Ferreira, Marcos César
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-10072024-175223/
Resumo: Este estudo tem por objetivo principal o desenvolvimento de uma metodologia para análise integrada de dados espaciais e hidrológicos em escala global, implementada em um sistema de informação geográfica. Para atingir esta meta, dividiu-se o trabalho em dois níveis de pesquisa paralelos: a análise hidrológica, baseada na regionalização das vazões médias específicas e da freqüência de cheias de 66 bacias de drenagem do estado de São Paulo; e a análise espacial de variáveis ambientais relativas ao clima, geologia e altitude, através de funções de processamento existentes em SIGs. Através da análise hidrológica, identificou-se 6 regiões homogêneas, classificadas segundo a taxa de escoamento superficial e a probabilidade de ocorrência de cheias. A análise integrada dos dados espaciais no SIG, possibilitou o mapeamento de 16 unidades ambientais, classificadas segundo a precipitação média anual, a litologia, a temperatura média anual e a altitude média. Em uma etapa seguinte, os mapas das regiões hidrológicas e das unidades ambientais foram superpostos no SIG ldrisi®, através de álgebra booleana, no sentido de se conhecer a proporcionalidade de coincidência espacial entre as categorias dos dois mapas. Constatou-se que a vazão média anual específica e a freqüência de cheias é menor em unidades situadas no Planalto Ocidental, aumentando para unidades situadas na Depressão Periférica e atingindo os máximos valores nas unidades ambientais do Planalto Cristalino e Serras da Mantiqueira e da Bocaina. As unidades ambientais mapeadas pelas técnicas digitais do sistema de informação geográfica, foram comparadas às unidades obtidas por estudos clássicos efetuados no estado de São Paulo. Conclui-se que o mapeamento das unidades obtidas naqueles estudos, baseadas em SIG manual, atingiram resultados muito próximos aos digitais. Pelos resultados obtidos, constatou-se que a metodologia proposta pode ser aplicada em estudos em escala global, baseados em integração de dados espaciais