A influência da época de seleção do rebento sobre o desenvolvimento das plantas matrizes em bananeira Musa cavendishii Lamb. cv. Nanicão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1972
Autor(a) principal: Zambrano Perez, Freddy Pastor
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20240301-154159/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo principal estudar o efeito da época de seleção do rebento sobre o desenvolvimento de plantas matrizes da bananeira (Musa cavendishii Lamb. cv. Nanicão). O ensaio foi conduzido em parcela experimental da Secção de Horticultura do Departamento de Agricultura e Horticultura da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, São Paulo (Brasil), no período compreendido entre 17 de setembro de 1971 à 8 de setembro de 1972. Os tratamentos foram: a - planta matriz sem rebento por causa da eliminação de todos os rebentos através do desbaste; b - planta matriz com seleção do rebento do mês de janeiro e eliminação dos demais através do desbaste; c - planta matriz com seleção do rebento de março e eliminação dos demais, através do desbaste; d - planta matriz com seleção do rebento de maio e eliminação dos demais através do desbaste; e - testemunhas com rebentos intactos, desenvolvendo-se normalmente. Efetuaram-se observações periódicas relativas ao desenvolvimento vegetativo e florescimento, afim de avaliar a influência dos diferentes tratamentos. Os resultados obtidos neste trabalho, podem ser assim enumerados: 1 - Uma menor emissão de folhas nas plantas testemunhas no mês de abril; 2 - o efeito da época de seleção do rebento foi maior na fase do florescimento; 3 - uma diminuição de 12% no número de pencas quando os rebentos eram selecionados em janeiro, em relação aqueles obtidos na seleção do mês de março; 4 - os tratamentos sem rebentos, e aqueles em que se deixou surgir rebentos mais tardiamente, anteciparam o florescimento das plantas matrizes e estimularam a produção de cachos com um maior número de pencas; 5 - os rebentos selecionados em janeiro e os mais desenvolvidos das testemunhas alcançaram maior altura do que os dos outros tratamentos. Estes resultados sugerem que na bananicultura poderia ser vantajoso impedir o desenvolvimento normal do rebento de janeiro e logicamente o da touceira completa.