Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Machado, Alana Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-22082017-103544/
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Resumo: |
Visto que o esmalte erodido é mais susceptível ao desgaste pela abrasão por escovação, e considerando que os fluoretos (F), ou a combinação de fluoretos com o estanho (F+Sn), promove precipitados que são relativamente resistentes à escovação, o objetivo desse estudo foi o avaliar se o uso de enxaguatórios bucais fluoretados, contendo ou não estanho, previamente à escovação poderia reduzir a magnitude do desgaste do esmalte erodido. Adicionalmente, buscou-se verificar se o armazenamento em saliva artificial antes dos tratamentos influenciaria a perda de superfície do esmalte erodido. Cento e quarenta espécimes de esmalte (com 4mmx4mmx2mm) foram obtidos de incisivos bovinos, incluídos em resina acrílica, planificados, polidos e aleatoriamente alocados em 14 grupos experimentais (n=10), de acordo com os seguintes tratamentos, os quais foram aplicados imediatamente ou 30min após a erosão: controle- escovação com saliva artificial; E(F)- escovação com dentifrício F (1400 ppm F, como AmF); E+B(F)- escovação com o dentifrício F seguido de bochecho com um enxaguatório F (250 ppm F, como AmF e NaF); B+E(F)- bochecho com enxaguatório F seguido de escovação com dentifrício F; E(F+Sn)- escovação com dentifrício F+Sn (1400 ppm F, como AmF e NaF + 3500 ppm Sn, como SnCl2); E+B(F+Sn)- escovação com dentifrício F+Sn seguido de bochecho com enxaguatório F+Sn (500 ppm F, como AmF e NaF + 800 ppm Sn, como SnCl2); B+E(F+Sn)- bochecho com enxaguatório F+Sn seguido de escovação com dentifrício F+Sn. Os tratamentos foram testados em um modelo de erosão-abrasão, que consistia de 2min de imersão em solução de ácido cítrico a 0,3%, seguido de 60min de exposição a saliva artificial. Esse procedimento foi repetido 4x/dia, por 5 dias. Os tratamentos foram realizados imediatamente ou 30min após o primeiro e o último desafios erosivos. A escovação foi conduzida com escova elétrica, por 15s, com um período total de exposição à suspensão dentifrício/saliva artificial (1:3) de 2min. A exposição aos enxaguatórios foi feita por 30s. Ao final, a perda de superfície (PS, em ?m) foi determinada com um perfilômetro ótico. Os dados foram estatisticamente analisados (?=0,05). Para os grupos com exposição à saliva antes dos tratamentos, a menor PS foi observada para B+E(F) e B+E(F+Sn), que obtiveram uma diferença significativa em relação ao controle, porém não em relação a E+B(F) e E+B(F+Sn). E+B(F), E+B(F+Sn) e os outros grupos não diferiram significativamente em relação ao controle. Para os grupos sem exposição à saliva, a menor PS foi observada para B+E(F) e B+E(F+Sn), sendo significativamente diferente do controle. Todos os outros grupos não exibiram PS diferente do controle. Para B+E(NaF), a menor PS foi observada na condição sem exposição à saliva antes dos tratamentos, e para E+B(Sn), a menor PS foi observada com exposição à saliva. Não houve diferença entre exposição ou não à saliva para os outros grupos. Conclui-se que, tanto para F como para F+Sn, o uso do enxaguatório antes da escovação foi capaz de reduzir o desgaste do esmalte erodido. A exposição à saliva antes da escovação somente mostrou um efeito benéfico para F+Sn quando a escovação foi realizada antes do enxaguatório. A combinação de F+Sn não apresentou resultado superior ao uso de apenas F. |