Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Farha, Ana Laura Herrera |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-26052023-111908/
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Resumo: |
As fissuras orais (FO) são os defeitos congênitos mais comuns entre as malformações craniofaciais. A prevalência média da FO é de 0,57 a 2,62 indivíduos para cada 1000 nascidos vivos. Frequentemente são relatados nesses indivíduos anormalidades dentárias com alta prevalência de hipodontia. Irmãos e pais de crianças com fissuras têm uma frequência significativamente maior de hipodontia. Recentemente foi observado que os mesmos genes cujas variações foram associadas à hipodontia, muitas vezes também foram considerados fatores de risco genético para FO. Logo, este estudo investigou se indivíduos com FO cursando com hipodontia em região fora da área da fissura apresentavam uma maior frequência de recorrência familial desta anomalia craniofacial (FO) nos descendentes. Foi realizada uma análise em prontuários de indivíduos matriculados no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - Universidade de São Paulo (HRAC-USP), que apresentam FO não sindrômica e diagnóstico positivo e negativo de hipodontia que foram confirmados com avaliações de registros de imagens. Através de informações familiares dos participantes, identificamos se estes tiveram filhos com ou sem fissuras. A casuística geral foi composta por uma amostra de 39 participantes, sendo 9 do grupo FH (Fissura oral com Hipodontia) e 30 do grupo FI (Fissura oral Isolada, sem hipodontia). Dos 9 voluntários do grupo FH, nasceram 12 filhos e apenas 2 com FO e cada um deles de um genitor diferente. Dos 30 voluntários do grupo FI, nasceram 54 filhos e apenas 5 com fissuras de 4 genitores diferentes. Para análise estatística foi aplicado o teste quiquadrado, adotando p<0,05 como estatisticamente significativo para comparar os dois grupos (FH e FI). Não foram constatadas diferenças estatisticamente significantes (p=0,517). Os resultados deste estudo não foram suficientes para afirmar que indivíduos com FO associadas à presença de hipodontia têm uma maior frequência de recorrência de FO nos descendentes quando comparados a indivíduos com FO sem hipodontia. Assim como a de que a presença desta anomalia dentária pode levar a recorrência de uma FO com maior comprometimento anatômico nos descendentes. Assim como um maior número de hipodontias, nos indivíduos com FO concomitante a hipodontia, não corresponderam a uma maior taxa de recorrência de fissura nos descendentes. Porém essas hipóteses não podem ser completamente rejeitadas, uma vez que se trata de um estudo pioneiro exploratório. Para confirmar as teorias iniciaisé necessário realizar novos estudos com uma amostra mais expressiva e um maior detalhamento e pareamento dos grupos. |