Por que agir responsavelmente? Uma análise da relação entre risco financeiro e responsabilidade social corporativa em empresas brasileiras de capital aberto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Dandaro, Fernanda Massarotto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-16122019-111427/
Resumo: Este estudo tem como objetivo investigar o impacto da adoção de práticas de responsabilidade social corporativa (RSC) sobre o risco financeiro em empresas brasileiras de capital aberto. Os dados foram coletados utilizando a plataforma Thomson Reuters. A base ASSET4 ESG foi escolhida por possibilitar a observação do efeito individual de aspectos ambientais, sociais, econômicos e de governança sobre a percepção do risco financeiro. A variável dependente escolhida como proxy para o risco financeiro foi o rating, realizado pelas empresas de classificação de risco de crédito Moody\'s, Fitch e Standard & Poor\'s. A metodologia empregada foi a análise de dados em painel desbalanceado, com a estimação do modelo por logit ordenado robusto. Foram desenvolvidos onze modelos para analisar a relação entre as variáveis explicativas de RSC e a variável dependente. Foi necessário o emprego de variáveis de controle presentes na literatura internacional para garantir a qualidade explicativa dos modelos. Considerou-se questões como a composição do capital, a rentabilidade, a liquidez, o giro do ativo, a alavancagem, o tamanho da empresa e a cobertura dos analistas. Os resultados desses modelos sugerem que as práticas de RSC reduzem o risco financeiro em empresas brasileiras, principalmente por meio da dimensão econômica em empresas com grau de investimento, e da dimensão social em empresas com elevado rating. Além disso, para as dimensões ambiental e de governança os resultados não mostram evidências de redução do risco financeiro